Asteróide vai colidir com a Terra em 2880? As novas observações do asteroide 1950 DA são reveladoras

Asteróide com chances de colisão com a Terra nos revela algo importante

Muito tem se falado sobre o asteróide 29075 1950 DA, principalmente sobre sua hipotética rota de colisão com o planeta Terra. Mas qual seria a verdade sobre isso? É verdade que ele vai colidir com o nosso planeta em 2880? Ele poderia destruir a humanidade? Esse possível impacto seria o fim do planeta e da vida? Bom, vamos aos fatos!




O asteróide 29075 (1950 DA) foi descoberto em fevereiro de 1950, e seu diâmetro é de cerca de 1.300 metros, e desde então, tem sido observado por astrônomos e cientistas. Sua órbita já foi calculada em 2002. Apesar de ter o potencial para uma grande catástrofe, a chance de colisão que têm sido notícia nos últimos dias é na verdade, bastante improvável.




Orbita do asteroide 1950 DA
Créditos: NASA / JPL / NEO

De acordo com a NASA, a chance do asteróide 1950 DA colidir com a Terra no ano de 2880 é de 0,025% , ou 1 em 4.000. Se essa probabilidade de impacto não se alterar, então o mais provável é que não aconteça nada, nenhum impacto... nem mesmo de raspão, ao menos com relação à esse asteróide.

Como há uma chance em quatro mil, então existe sim uma chance de impacto com a Terra, mas essas chances são muito pequenas. Assim como no caso desse, existem diversos outros asteróides que também possuem chances ínfimas de colisão com o nosso planeta.


Informações reveladoras

As observações recentes sobre o asteróide 1950 DA revelaram outras informações muito importantes, mas essas não foram amplamente divulgadas. De acordo com o estudo feito pela Universidade do Tennessee, a gravidade não é a única força que mantém um asteróide inteiro, e que forças de coesão estariam mantendo o asteróide como um único objeto, evitando sua fragmentação pelo espaço.

Imagem do asteróide 29075 (1950 DA). Créditos: Arecibo / NASA

Os pesquisadores só puderam identificar essa força de coesão após perceberem que o asteróide 1950 DA tinha um período de rotação "impossível" de acordo com sua densidade (uma revolução a cada 2 horas aproximadamente), e que o normal seria que sua alta rotação fizesse com que ele se despedaçasse completamente, o que não está acontecendo.

As observações sugerem que, de acordo com os cientistas, bastaria uma pequena colisão no ponto certo desse asteróide para parti-lo em milhares de pedaços, porém, esse procedimento deveria ser feito com muita antecedência para que todos os outros pedaços não acabassem caindo na Terra da mesma forma.

Aparentemente e provavelmente, esse procedimento não terá que ser feito com esse asteróide, porém, o conhecimento adquirido através desse estudo com certeza será muito útil no futuro.


Colisões acontecem

Somente 1% dos asteróides próximos da Terra são monitorados, e no caso, os maiores. Por exemplo, o asteróide Chelyabinsk que colidiu na Rússia recentemente, era muito pequeno para ser detectado, e assim como ele, existem milhares de asteróides vagando no espaço próximo da Terra nesse momento, e que podem colidir com o nosso planeta a qualquer instante, sem prévio aviso. E isso é fato.

A questão não é se algum asteróide vai colidir com a Terra, mas sim, quando um asteróide vai colidir com o nosso planeta. Para o nosso "alívio", até onde se sabe, não há nenhum corpo em rota de colisão certa com a Terra, pelo menos até agora.

O estudo foi publicado na revista Nature.

Fonte: NASA / JPL / NEO
Imagens: NASA / JPL / NEO / WISE
18/08/14

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5 comentários:

  1. Creio que até lá se continuar assim como estamos, a humanidade já tenha sido extinta.

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  2. Deve ter caído um pedaço dele no avião do Falecido Eduardo..

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  3. Antecipando uns 3 para assustar o povo

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  4. A nasa descartou a probabilidade em 2012.

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  5. O meteoro que caiu na Rússia foi sim detectado pelos russos

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