Tempestade Harvey: vista do espaço ela é ainda mais assustadora!

tempestade harvey vista do espaço
Confira as fotos do furacão Harvey, e veja seu tamanho quando observado do espaço...


O furacão Harvey chegou na costa do Texas, nos EUA, na última sexta-feira, 25 de agosto, e seu tamanho assustou muita gente.

Classificado como um furacão de categoria 4, Harvey foi em seguida rebaixado para "tempestade tropical", mas isso não significa que ele não tem um potencial incrível para causar estragos generalizados. Mais de 30.000 pessoas já deixaram ou estão deixando suas casas por conta de inundações.

A NASA fechou temporariamente o Centro Espacial Johnson, em Houston - mesmo local onde operam os controladores de missão da Estação Espacial Internacional. As pessoas estão assustadas, afinal de contas, Harvey não é qualquer tempestade.



É no Centro Espacial Houston que o telescópio James Webb está sendo armazenado temporariamente. Seu lançamento está previsto para 2018, e podemos ficar tranquilos, pois segundo Sarah Kendrew, membro da equipe do James Webb, "o telescópio está muito bem", apesar de algumas salas ao redor estarem sofrendo com algumas inundações.




Enquanto essa tempestade tropical continua avançando pelo sudeste do Texas, os astronautas a bordo da Estação Espacial Internacional têm monitorado o grande furacão lá do espaço, a uma altitude de 400 quilômetros.

Os astronautas Jack Fischer e Randy Bresnik postaram no Twitter algumas imagens registradas da ISS:



O astronauta da NASA, Randy Bresnik, divulgou uma foto feita a partir da cúpula da ISS no dia 28 de agosto. "Essa enorme tempestade cobre grande parte do horizonte quando vemos daqui", disse Bresnik.

Tempestade Harvey vista do espaço - Randy Bresnik
Tempestade Harvey vista da Estação Espacial Internacional.
Créditos: Randy Bresnik / NASA / Twitter

Muitos satélites também estão monitorando a evolução de Harvey, assim como o satélite GOES-16, da NOAA, que registrou imagens em alta resolução quando o furacão Harvey estava chegando na costa estadunidense, no dia 25 de agosto.


A Agência Japonesa de Exploração Aeroespacial (JAXA) e a Agência Espacial Europeia (ESA) também estão contribuindo com observações e estudos sobre Harvey. Acompanhar a evolução da tempestade é imprescindível, pois só assim as autoridades poderão compreender quais as áreas mais suscetíveis, emitir alertas (se necessário) e assim, garantir maior segurança da população.




Tente imaginar tempestades como Harvey se aproximando da costa de um país caso não houvessem satélites. Seria extremamente difícil entender qual o risco real de cada evento, e muitas pessoas seriam pegas desprevenidas... Isso nos mostra que o avanço científico, apesar de muitas vezes ser focado em outros mundos, desenvolve tecnologia que pode, e é utilizada em nosso próprio planeta. Olhar para fora - para o espaço - é a melhor maneira de nos conhecermos cada vez mais...


Imagens: (capa-NASA) / Jack Fischer / Randy Bresnik / NASA / Twitter
29/08/17


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