Stephen Hawking dá um alerta para a humanidade

Stephen Hawking dá alerta para a humanidade
Segundo Stephen Hawking, temos apenas 1.000 anos para evitar a nossa própria extinção...


Stephen Hawking, um dos cientistas mais polêmicos e renomados da atualidade, fez um discurso recente em um debate da Oxford Union Society. Durante seu pronunciamento, Hawking alertou mais uma vez que a raça humana deve se tornar interplanetária caso queira sobreviver. Mas agora ele deu um prazo: 1.000 anos. Caso contrário, seremos extintos, diz o cientista.

O debate na Oxford Union Society acontece há mais de 200 anos, reunindo intelectuais como Dalai Lama, Morgan Freeman, Richard Dawkings, Buzz Aldrin, entre outros. Dessa vez, Stephen Hawking foi quem chamou a atenção de estudantes e professores ao falar sobre exploração espacial e o futuro da humanidade.

De acordo com Hawking, a humanidade está enfrentando diversos problemas que devem ficar ainda mais sérios conforme o século 21 se desenrola, como a mudança climática, holocausto nuclear, terrorismo, e o surgimento da inteligência artificial.

Stephen Hawking durante palestra
Stephen Hawking durante uma palestra onde ele dá um prazo de 1.000 anos para começarmos a colonizar outros mundos.
Créditos: Alexandar Vujadinovic / divulgação

"A solução é chegarmos no espaço e estabelecermos colônias o mais rápido possível", disse Stephen Hawking. "Apesar da chance de um desastre ocorrer no planeta Terra ser pequena para cada ano, ela é quase certa para os próximos 1.000 ou 10.000 anos. Quando isso acontecer, deveremos estar espalhados pelo espaço, em outras estrelas, para que um desastre na Terra não signifique o fim da raça humana."




Sim. O argumento de Stephen Hawking é polêmico, mas essa não é a primeira vez que ele chama a atenção do mundo com alertas desse tipo. Em janeiro de 2015, Hawking se juntou com Elon Musk e outros especialistas em inteligência artificial para criar a "Research Priorities for Robust and Benefical Artificial Intelligence", também conhecida como "Uma Carta Aberta Sobre Inteligência Artificial". Nessa carta, ele e outros especialistas mostraram preocupação sobre a aplicação de inteligência artificial a longo prazo.




Em janeiro de 2016 Stephen Hawking mostrou preocupação mais uma vez, durante seu discurso em Leith Lectures. "Nós enfrentamos ameaças diversas, desde guerras nucleares, aquecimento global catastrófico e vírus geneticamente modificados... a maior parte das ameaças que enfrentamos vem do progresso feito no ramo da ciência e tecnologia", disse Hawking. "Nós não vamos parar de fazer progresso, ou revertê-lo, então temos que reconhecer o perigo e controlá-lo. Eu sou um otimista, e acredito que podemos fazer isso."

Barack Obama e Stephen Hawking
Barack Obama se encontra com Stephen Hawking na Casa Branca antes da cerimônia para condecorar ele e
mais 15 pessoas com a Medalha Presidencial da Liberdade, em agosto de 2009.
Créditos: White House / Pete Souza

Já encontramos dezenas de planetas que poderiam ser alvos para futuras colônias, mas eles estão orbitando outras estrelas. De acordo com Stephen Hawking, precisaremos de aproximadamente 100 anos para desenvolver a tecnologia necessária para colonizar planetas próximos, como Marte. O que dizer então de viagens interestelares?




Hawking também diz que a raça humana precisa viajar para o espaço para entender a si mesma. Talvez isso faça sentido, afinal, a maioria dos problemas que enfrentamos ocorre na tentativa de cada país ultrapassar os outros no avanço científico e tecnológico, para que seu lugar no pódio esteja garantido. Quando entendermos de verdade que além de brasileiros, europeus, africanos, japoneses e americanos, somos (acima de tudo) seres da mesma espécie, que precisamos do mesmo planeta para sobreviver, pode ser que grande parte das ameaças citadas por Hawking faça parte apenas dos livros de história, até pra que elas não se repitam no futuro. Talvez, ao colonizar outros mundos, a raça humana passe a cuidar de seu próprio ambiente...

E como disse Stephen Hawking: "Lembrem-se de olhar para as estrelas e abaixo de seus pés. Tentem entender o sentido das coisas, e questionem o que faz o Universo existir. Sejam curiosos. Por mais difícil que a vida possa parecer, sempre existe algo que você pode fazer e alcançar seu sucesso. O importante é que vocês não desistam."







Imagens: (capa-divulgação) / Alexandar Vujadinovic / divulgação / White House / Pete Souza
21/11/16


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5 comentários:

  1. vamos evoluir de uma raça auto destrutiva, para parasitas destruidores de planetas

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  2. Isso ai lucas. Não temos respeito pelo planeta que vivemos, logo não teremos rei peito pelo universo todo

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  3. Isso ai lucas. Não temos respeito pelo planeta que vivemos, logo não teremos rei peito pelo universo todo

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  4. Menos ficção científica e mais realismo consciente é bem melhor. Ficção é boa no cinema e nos livros. Evoluir p/ uma raça como essa ou aquela é muita infantilidade. Ainda nem deixamos de ser macacos com alta tecnologia no bolso. Há que se perceber que não é a tecnologia que é capaz disso, mas quem está por trás dela que é quem realmente carrega intenções e poder! Poderíamos viver em um planeta repleto de Transformers, mas se estivessem em mãos pacíficas e solidárias, seriam como anjos de metal na Terra. A sociedade capitalista aparece como sendo a burguesia como classe que detém propriedade e controle de meios sociais de produção ou a maior parte deles, que pode ser constituída por empresas públicas ou estar em mãos de pequenos proprietários. Esse fato pode ser analisado
    pelo ângulo da exploração. Como a Ciência há 200 anos atrás ajudou na perversão industrial sobre trabalhadores de todas as idades e sexo na Inglaterra do séc.18/19, hoje a tecnologia digital e a chamada terceira onda, está mais à serviço dos países e grupos mais ricos que exploram e vivem da miséria dos pobres, do que das boas intenções de sonhadores. É natural que essa trágica visão de Stephen Hawking se concretize. Só o trabalhador, se for consciente e organizado, poderá sofrer menos com isso (quem derrubou o Muro de Berlim, também pode derrubar quem controla a máquina). O capitalismo, até agora, está sendo mal utilizado e não vai ser agora que ele mudaria de figura! E e a tendência é que a máquina ou a alta tecnologia também acabem assim, já que quem as manipula não é o cientista “bem intencionado”, mas sim, grupos hegemônicos que vivem da miséria, da morte e desperdício alheios! Dizia Engels: “Os que no regime burguês trabalham não lucram e os que lucram não trabalham”. É o grande capital industrial que vive da fome no mundo, manipula o estado, forças armadas e a economia, muito mais para devastar o mundo e as pessoas e elas mesmas à longo prazo, do que para reconstruir o que destruíram em séculos de exploração. Banqueiros, industriais, empreiteiras como a Odebrecht, magnatas do petróleo, políticos como Putin, fazendeiros muito ricos que vivem avançando em desmatamento de florestas brasileiras, só são produtivos para eles mesmos dentro do cofre de um banco, e foi nisso que o Capitalismo se transformou: em oportunista da ignorância da maioria. A tecnologia já causa o mesmo estrago que o capitalista faz com o meio ambiente e com os direitos do empregado, ela corrói aos poucos e o prejudicado ainda acha que nada o acontece! Uma das maiores alienações e demência que se possa ter é achar que o determinismo tecnológico, que veio para “melhorar a vida e conduzir a uma geração de riquezas e bem viver” seja verdade. Acreditar nisso é como acreditar que Edir Macedo e seu império de caça niqueis é um bem para a humanidade. Como diria Einstein: “Tornou-se chocantemente óbvio que a nossa tecnologia excedeu a nossa humanidade”. Ainda há tempo para evitar o terrível amanhã: se a falta de consciência da maioria vencer, a crueldade de poucos prevalece por trás da tecnologia.

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