Vídeo: Intensa explosão solar pode ter produzido uma grande ejeção de massa coronal

A explosão solar foi classificada como de classe X1, uma das mais fortes tempestades que o Sol pode gerar

Uma poderosa explosão solar foi registrada no dia 19 de novembro de 2013, sendo a mais recente em uma série de tempestades intensas no mesmo mês.

A poderosa explosão solar não estava apontada diretamente para a Terra, e mesmo assim, desencadeou um blecaute de rádio às 10:26 UTC, segundo funcionários do Centro de Meteorologia . A sonda Dynamics Observatory da NASA registrou a erupção solar em um vídeo de alta definição.




A explosão solar foi classificada como um evento de classe X1, um dos mais fortes tipos de tempestades que o Sol pode gerar. Ela surgiu a partir da ativa mancha solar 1893, e especialistas do clima espacial acreditam que esse Flare pode ter produzido uma ejeção de massa coronal (EMC), uma explosão de plasma solar que é liberado durante uma explosão. Normalmente, o material de uma EMC leva algum tempo para chegar à Terra, se for direcionado para o planeta.

"Este Flare pode ter gerado uma EMC, mas os primeiros indícios são de que não haverá impacto significativo sobre o campo geomagnético terrestre", informou o Centro de Previsões Espaciais.

Flares de classe X são as tempestades solares mais potentes, e quando direcionadas a Terra, as poderosas explosões podem colocar em risco os satélites e astronautas em órbita. No momento, o Sol está em meio ao pico de seu ciclo solar de 11 anos.

Não foi a primeira

No início deste mês , uma mancha solar ativa produziu a mais poderosa explosão solar de 2013. A explosão solar de classe X3.3 ocorreu no dia 05 de Novembro, mas a Terra não estava no seu caminho, portanto, não causou grandes problemas ao planeta.

A classe X2 é duas vezes mais intensa que a de X1, e a classe X3, se comparada a de X1, é três vezes mais intensa.

"Esse aumento do número de erupções é comum, uma vez que ciclo de atividade de 11 anos do Sol está chegando em direção a condições de máxima solar", informou a NASA no último dia 19. " Os seres-humanos têm seguido este ciclo solar continuamente, e é normal que ocorram intensos flares durante o pico de atividade solar".

O ciclo solar foi descoberto no ano de 1843. Assim como a NASA, outras agências espaciais monitoram constantemente o Sol para verificar os efeitos do clima espacial, tais como tempestades geomagnéticas. Com a notificação prévia, muitos satélites, naves espaciais e várias outras tecnologias podem ser protegidas dos piores efeitos causados por eventos como esse.

Créditos: Space / NASA
20/11/13

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