Após 2 anos de viagem espacial até chegar no "asteroide do fim do mundo", nave da NASA
  coleta material que será trazido para a Terra
  A nave OSIRIS-REx conseguiu com sucesso coletar amostras da superfície de
    Bennu. Após algumas manobras que já vinham sendo estudadas pela equipe de controle
  há mais de uma década, a pequena nave espacial desceu até a superfície, e com
  a ajuda de um jato de gás de nitrogênio comprimido, fez a poeira levantar em
  Bennu.
  Bennu é um asteroide de cerca de 500 metros, que neste momento está a cerca de
  330 milhões de km da Terra. A nave OSIRIS-REx não só conseguiu a façanha de
  orbitar um objeto que praticamente não possui gravidade, como também descer
  até sua superfície e coletar amostras que devem chegar aqui na Terra em 2023,
  para serem estudadas em laboratórios espalhados pelo mundo.
  A descida e a coleta de regolito do asteroide Bennu
  aconteceu nesse dia 20 de outubro. As primeiras imagens que mostram o feito inédito da NASA foram divulgadas
  nessa quarta-feira (21).
  Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima!
  A Cratera Nightingale (uma região localizada próximo do polo norte de
  Bennu) foi a escolhida para a coleta do material. E a equipe de controle foi
  bastante precisa: alcançou o asteroide que está agora a cerca de 330 milhões
  de km, conheceu sua superfície em detalhes, localizou a região escolhida, e
  fisgou pequenos pedaços de rocha exatamente no alvo selecionado. Ou melhor,
  houve um erro de 1 metro (sim, apenas 1 metro!)
    Momento em que o instrumento de coleta toca na superfície do asteroide
  
  
    e as rochas são levantadas pelo jato de gás comprimido.
  
    Créditos: NASA / OSIRIS-REx
  
  
    A região da Cratera Nightingale que foi escolhida para a descida tinha 50
    metros de diâmetro, e eles conseguiram realizar as manobras necessárias para
    coletar amostras do asteroide, bem no centro do alvo de 50 metros,
    com uma "imprecisão" de um metro apenas. Não dá nem pra reclamar, não é
    mesmo?!
  
  
    O equipamento utilizado para coletar o regolito (rochas soltas da
    superfície) chegou numa profundidade de 2cm. O jato de nitrogênio comprimido
    funcionou da maneira correta e as amostras já estão de posse da nave
    OSIRIS-REx.
  
  
    Em breve teremos mais informações sobre esse feito histórico, e se tudo der
    certo, em 2023 poderemos já iniciar os estudos.
  
  
    Bennu é um asteroide do tipo Carbonáceo, e pode guardar segredos
    interessantes sobre a formação do Sistema Solar, e talvez, da origem da
    vida. Como se não bastasse, o
    asteroide Bennu pode ainda colidir com a Terra no futuro. Apesar das chances serem ínfimas, os cientistas estão sempre de olho.
  
  
    Mas não fiquem preocupados! Essa ínfima chance de colisão de apenas 0,037%
    seria apenas para o fim do século 22. Até lá, mesmo que a pequena chance se
    torne uma realidade, deveremos ter métodos eficazes para desviar a rota de
    um objeto como esse. Daí a importância de estudar as grandes rochas
    espaciais...
  
  Imagens: (capa-NASA) / NASA / OSIRIS-REx / divulgação
  22/10/2020
  
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Como somos insignificantes diante disso tudo. Ainda tem maluco que acredita que somos os únicos seres inteligentes na imensidão do universo
ResponderExcluirNós somos seres inteligentes?
ExcluirComo somos insignificantes diante disso tudo. Ainda tem maluco que acredita que somos os únicos seres inteligentes na imensidão do universo
ResponderExcluirComo somos insignificantes diante disso tudo. Ainda tem maluco que acredita que somos os únicos seres inteligentes na imensidão do universo
ResponderExcluirA nova corrida do ouro começou, esse papo de descobrir segredos da formação do sistema solar é balela, está dada a largada para a exploração mineral destas rochas espaciais... é tudo nosso, basta chegar lá e pegar, grandes avanços estão por vir, é a ganância e a inquietude do homem que irá pavimentar a exploração espacial até os confins do sistema solar... profissão do futuro próximo, mineiro espacial!
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